domingo, 21 de outubro de 2007

Da mulher e sua natureza


De tudo que foi dito
Mensageiro repentino
Doce e suave ventania
Arrepiava o sentido

Blasfemas contra as paredes
Tão firmes em suas bases
Não percebes do coração rijo
Permite que a lágrima te corra a face

D’onde a plena candura era efêmera
Sombreava as curvas perfeitas
Tocava seus medos oblíquos
Num contraste de incertezas

Porque no desejo partido
A doçura se esvai
Num choro incontido
Dela que sofre por natureza

(Suellen Verçosa)

4 comentários:

Anônimo disse...

Quando leio um poema, sempre tem uma frase que me marca. Isso não acnteceu no seu. Eu simplesmente nao consegui escolher uma frse entre tantas preciosidades. Vc escreve muito bem e consegue colocar em algumas poucas linhas diversos sentimentos e pensamentos, que passam n apenas em vc, mas em todos. Consegue verbalizar aquilo que não consegue ser dito. E vc faz isso de uma foma que parece tao facil, algo que não é, pelo menos para mim.
Em resumo: adorei o poema. Adoro a forma que vc escreve. E espero ansiosa pelo proximo. ^^
Beijos menina!

Suellen Verçosa disse...

Obrigada Veri,

Fico muito feliz em saber que de alguma maneira consigo tocar as pessoas.Uma certa pessoa me disse que "poesia é o mais puro sentimento jogado ao vento"...

E é nisso que acredito!

Bjus e obrigada pela visita!

vieira calado disse...

A condição da mulher?
Será.
Gostei do seu poema.
Beijinhos.

Samuel Bryan disse...

dificil condição
e ao mesmo tempo sublime
beijos querida