domingo, 6 de setembro de 2009

Ao seringueiro


É que os seringueiros tinham vida sofrida
Mas sem preguiça
Colocavam sua poronga na cabeça
E simplesmente seguia

A manhã raiava
O sol acompanhava
Sua grande colheita
O dia espreitava

De fininho a aurora do dia
O percurso perfazia
Repleto de alegria
Ia ele ao barracão

Pagava o que consumia
Com afeto retornava ao lar
Repleto de satisfação

Quem dera ele uma vida menos sofrida
Que não dispusesse de tanta exploração!
(Suellen Verçosa)