terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Íntimas Falas

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Como sempre quis
As verdades despedaçadas na memória
O vento que cala
O rugir da minha íntima fala
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Uma música meio descompassada
Para proferir verbos alheios
De dentro pra fora
Apenas aquilo que me basta

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Poder ouvir um grito tão meu
Porque aqui dentro era só o breu
Numa memória repleta de lágrimas
Afogando-se com todas as mágoas
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Que as ondas espassadas não mudam nada
E as palavras meu bem...
Elas já não me dizem nada!

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(Suellen Verçosa)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Guardando!

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Guarda para ti todos os versos que infinitamente criei
Sem um só choro
Sem um só riso
Porque deles estou cheia
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O vento agora me faz sentir todo o ardor dos poetinhas tão quentes em sentimento
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Guarde-os querido...
Estes não valem nem um pão!


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O que quero são esses de dentro
Bem do fundo
Para misturar com toda minha fúria e paixão !
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(Suellen Verçosa)

Confissão!

Sinto como se desde ontem, o meu verdadeiro ser tornasse ao meu corpo!
E como esse ser agora me toma inteira,
posso ouvir outra vez os versos transcendendo em minha mente!

Talvez eu posso dizer agora que este blog entra num nova fase,
junto comigo,
que me sinto mais íntima de mim mesma a cada segundo!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Dos nós e alguns laços

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Porque hoje o coração é livre
Foram-se tantas as amarras
O nó era tão simples
Só que não desata

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Agora basta-me o sorrir
Depois de todo esse cárcere
Solidão acompanha o meu ir e vir
Mas o vôo diário não impede que alce

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Os galhos que cuidadosamente piso hoje
Foram as folhas vistosas de ontem
O tempo que tanto me foge
Ainda me prevê um novo amanhã

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Para sorrir e aprender
Mesmo nas incertezas que insistem em aparecer!




(Suellen Verçosa)