
É minha a carne que rasgo com essas unhas afiadas
É meu o desejo de morrer para essas memórias
.
Aqui que se confunde o mistério da simplicidade
E onde se guardam os laços de uma irmandade!
.
Surtando em refletir outras figuras
O espelho que perplexo me afronta
Sugere admirar outras formas
.
São linhas e traços
Efeitos e estilhaços
Garras e pedaços
Sentimentos guardados
Ponteiros acertados
Dançarinos descompassados
Cadarços desatados
Esperando o 'grand finale'
.
Almejando o replexo perfeito
Oh, espelho infiel, que a imagem guarde!!!
.
E do que foi incerto
O tempo agora conserte
E nada mais que eu diga
Um dia fará parte
Se todos foram embora
Então meu sonho é inerte
Não importando o quanto eu o mate!
.
(Suellen Verçosa)
2 comentários:
Olá,poeta.
Vim agradecer a gentil visita.
Gosto do seu cantinho.
Temas fortes, precisos,
e altamente reflexivos.
Parabéns.
Beijinho
Gloria
Tomei a liberdade de juntar-me aos
seus seguidores, para acompanha-lo
mais de perto.
Caso queira, junte-se aos meus, ficarei honrada.
Pois, amiga...
Um dia... tanto faz...
os sonhos já não servem para nada...
Bjs
Postar um comentário