segunda-feira, 23 de julho de 2007

~~Vida a trilhar~~


E é nela...
Nela que eu quero estar!

Na vida...
...que me extravasa...

Sei dos caminhos que percorro
Mas não sei onde eles vão me levar

Enfim, se choro
Sem nunca pensar
A razão deve ser óbvia
O caminho é de matar

Mas se a ele resisto...
As feridas ...
...essas vão sarar!

Pra que mais quatro estações eu possa anualmente trilhar!

(Suy)

sexta-feira, 13 de julho de 2007

~~O chão que piso~~

Forte a terra...
Repleta de flores...
Um arco-íris de cores...
Reluz em meio ao teu pranto e dores...


Esse chão que sustenta teus pés...
Nesse caminhar tão longo que nos põe a esquecer...
De onde vens?!!
E onde estás?!!

Aquela...

Aquela mulher que de vestido rodado passa...
Aquela que caminha nesse chão...
E sabe da candura de sua face...
Aquela que sempre pede perdão...
Mesmo aos espinhos que seu vestido rasga...

~~Borboletas~~

Que cândida aparência...
Nos põe a pensar...
Que saga que refaz tua vida...
De lagarta se põe a transformar...
Em um colorido só...
De plenitude a exalar...
Magnificos os voôs...
Que ela irá alçar...

(Suy)

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Noite de Lua Cheia


Essa água que desliza no teu corpo
Tão lentamente vaga
As pontas dos dedos que te toca todo
O semblate que muda a calma

Aquela lua que nos olhava
Testemunha daquele clima
Ele com o qual sonhara
O cheiro intenso de laranja-lima

Aquele frio que os corpos aproximava
Tão leves olhos que me cercava
Doce momento que o coração salta
O mais breve beijo que me cala

Sobre aquela luz que nos pregava a atenção
Seguimos um instinto que nos tomava
Aquela que repentina era nossa razão
Enquanto ele me amava

Agora,aurora do dia
Aquele sossego que nos era presente
Durante o tempo em que fostes meu guia
Em que me deixaste tão contente

Lua cheia que nos inspirou
O dia nasce com uma verdade em mente
Daquele que me conquistou
Em uma noite desenhada tão perfeitamente

(Suy)

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Cárcere do Sentimento

Essa visão que contamina minh'alma...
Essa luz que me faz perder a calma...
São tantos os reflexos que não nos dizem nada...
Tentando está o sentimento sair desta jaula...

Que cárcere!
As coisas assim são tão frias...
Essa barreira toda que te fere...
Que profundamente consome teus dias...

Aquele céu que se contempla distante...
Não te traz a mesma alegria...
Aprisionado está neste instante...
Nessa cela tão vazia...

Ah liberdade!
Essa que se faz tão fina...
Almejo essa tão inquieta beldade...
Até me enche de fantasia...

Romper-se-ão as grades...
Voa sentimento guia...
Refugia-te em meu peito...
Que agradecendo,brilha!

(Suy)