sábado, 3 de novembro de 2007

Re.fle.xo

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Intenso...
Mas tão longe ele vai
Vive suas figuras interpretativas
Cunhando temas tão reais

Meu espelho invertido
Reflexo que exilo
Dos meus múltiplos corpos que se mostram por aí
E do ar que respiro

Dele que corre contra a ventania
De mim que fujo da represa
Dos corpos laçados pela vida
De um mistério que o envolve pluralmente

Espelho convexo
Em meu leito te espero
Despida dos corpos do dia
Desfaço-me em tão tênue vestido
Para que me toques a alma
Em nossos cacos preenchidos
.
(Suellen Verçosa)

8 comentários:

Veriana Ribeiro disse...

Tive que ler esse poema duas vezes para realmente absorve-lo. Profundo. Eu gostei muito ^^ Vc ta melhorando em cada poema. Ainda espero o das Meninas, ouviu? Eu realmene amei aquele.

Beijos

vieira calado disse...

Gostei da figura real e da que é vista ao espelho, neste poema bonito e esbelto.
Beijjjinhos

vieira calado disse...

Obrigado pelo seu interesse no meu livro.
Ando a ver se encontro uma solução para satisfazer o pedido de vários amigos brasileiros.
Bem Haja

Branca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
B. disse...

Olha, flor, que coisa linda. Te adicionarei também!
Beijos!

B. disse...

Perdoa-me a demora em adicionar-te, é que também estive afastada do blog, porém resolvi voltar.
Bom saber que alguém me lê, fico feliz.
A propósito, vendo teu perfil, as bandas são ótimas e temos alguns livros em comum.

Beijos!

Veriana Ribeiro disse...

menina, vim aqui só pra falar q amei o comentario q tu deixou no meu blog, lindo!!

Te adoro, viu? E obrigada pelo abraço ^^ vc n sabe como me ajudou ^^

beijos!

j.artur disse...

'espelho nem eu mesmo acredito
nas palavras que eu mesmo digo'



só pra avisar que to por aí ;*