Num rosto já tão pálido...
Enxugando as lágrimas...
Apenas não existia o laço...
Que arrepiavam as lástimas...
E sede de seu próprio sangue...
Que a terra não consome...
Vestida está a fome...
Nos quadros por onde ando...
Deitados e esparsos...
Melindros diários...
Tão quanto duzentos punhados...
De farinha seca que preenche o espaço...
Tão insatisfatória imagem...
Se faz adiante um pecado...
Vida em pele e ossos que cobrem...
Apenas o retrato tão sem cor de um cotidiano ordinário....
(Suy)
Um comentário:
Seu blog tá lindo!
:)
Postar um comentário